Sim. Esta sou eu. Fui humilhada, excluida, vista com ares de superioridade muitas vezes ou vezes poucas e marcantes para mim. Fui amada, nem sempre pelo que sou, mas pelas expectativas, pela interpretações alheias. Os que me amaram de verdade e ainda me amam não sentem medo deste amor carinho incondicional à quem é legal, simpática e também rabujenta em diversos graus, exagerada, passada do ponto. Hoje procuro desmistificar e ser desmistificada. Nisso constitui o perdão para muitos. Desejo este perdão para nós todos sempre que possível, mesmo quando não há condições de se chegar perto de alguns pelo terrorismo que nos oferecem ou pela dificuldade das incognitas daqueles que equacionam mensagens misteriosas demais.
Nós, seres humanos, procuramos nos diferenciar dos animais pela comunicação, e bloqueamos a comunicação muitas vezes, por necessidade, por medo, por engano, por precaução, por honra e mais, muito mais. Por isso apago as linhas que anteriormente estavam aqui escritas, dando margens a muitas interprestações, quando as interpretações são muito fáceis para alguns, aqueles que não meditam. Aqueles que pedem minha exposição da alma nua, não me merecem e me interpretam mal. É muito difícil dialogar com quem pensa saber tudo.Vamos ficando velhos ao pensar que sabemos demais. Por isso sou meio "lesma", meio "caramujo"...porque não me querem nem lesma e nem caramujo. No fundo, no fundo todos querem que sejamos aquilo que realmente somos, aquilo que não ameaça e não é ameaçado por ninguém a não ser pela decadência natural da vida e da matéria ameaçando não ao ser espiritual, mas o que está sujeito a ação do tempo mesmo.
Minha vida não pertence somente a mim. Queira a diversidade! Queira a vida do maior número de seres possíveis! Somos todos únicos e hoje creio que insubstituíveis.
Quem pode vir comigo são aquelas pessoas que me olham de igual para igual. Estes são meus afins. No mais, não aconselho que se aproximem de mim ou dos meus blogs: Volte para seu lugar de paz!. Pessoas que se comportam como superiores ou como inferiores às vezes agüento por obrigação.
Hoje estou aqui de peito aberto para vida e este é mais um dia. Mais um dia para superar o medo bobo da vida e esperar pelo milagre do amor revelado em alguns momentos em que podemos tê-lo intenso, pulsando e aparecendo na tela da existência como um filme, como um sonho bom. O tempo há de curar algumas feridas crônicas e continuar trazendo consigo sabedoria por uma eternidade além da vida. A alma migra para outros corpos de acordo com minhas crenças. Reencontrar a todos a quem amamos e não compartilhamos mais é uma esperança eterna, é também fé.
Amor, muito amor para você que leu estas mal traçadas onde se leva um pouco de mim para você! Também sou sua, seja lá você quem for.
Para você que lê...
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