Como leio
A HISTÓRIA DA FILOSOFIA
Para variar sempre deixando acumular um pouco de serviço, claro. Minha mãe sempre relembra que a mulher de Sócrates foi considerada chata e rabujenta porque ele não ajudava a família em nada ou quase nada, estando pois mais preocupado em ser um bom cidadão tomando cicuta a ser desterrado como ocorreu com Aristóteles mais tarde. Mas, pensar é bom e eu gosto.
Aceito várias idéias de vários filósofos e a meu ver em cada um há o que se aproveite para incrementar a nossa sabedoria. Não vejo sempre aquela idéia de que um pensador possa deixar o outro de todo ultrapassado. Acho que somos todos importantes para que o processo continue, tanto os nossos antecessores quanto os nossos contemporâneos contém em si, enquanto seres um pedacinho da sabedoria e da verdade difusa e fracionada pelo mundo e acreditamos no que nos convêm. Observamos o que nos convêm e conforme conveniências alheias a nossa vontade ou não devemos observar as convenções como animais "políticos que somos" como dizia o velho Aristóteles que deu largas passadas para descobertas atuais, apesar de algumas besteiras que na sua falácia, assim como seu mestre Platão, também ele, proferiu. A verdade de cada um é um pouco de tudo que se quer, é o que serve para nossas vidas e nos trás para mais perto do Bem. Esse Bem não se manifesta do mesmo em uns e em outros pois somos seres únicos. (seres únicos: seria redudância na filosofia de Aristóteles onde ser significa a essência individual de cada um a despeito de qualquer postulado universal)
Creio que a Kabalah seja bem mais eficaz do que qualquer filosofia e esta é uma crença individual. Mas, quase não há contradições para mim hoje em dia entre diversas maneiras de se ver a vida. As diversas maneiras de ver e as linguagens diferentes nos acrescentam e nos fazem saber ouvir melhor. Não entender e não desejar entender e compreender tudo creio que seja muito bom. Escutar os pássaros na Yoga significa abrir os chacras se realmente os escutar-mos com doçura como costumo fazer muitas vezes. Poderiamos escutar mais tudo o que existe e numa contemplação esquecer o quanto mais nossos egos.
É bonito como várias pessoas bem intencionadas a partir de métodos que consideravam sérios e acreditáveis procuraram buscar sentido para a vida de modo geral e esta beleza, sabedoria e caminho está ali. Os caminhos parecem que se perdem, mas não. Os caminhos dos filósofos se distanciam em aspectos e voltam a encontrarem-se novamente. Tataravos e antepassados remotos se rencontram em alguns postulados que pareciam ter caido por terra.
Você sabe que Aristóteles não acreditava na imortalidade da alma e isso o afastou do pensamento mundano em muitos casos, por causa da Igreja principalmente. A alma na minha opinão é eterna, imortal e transmigra como diziam filósofos anteriores a Aristóteles. A alma transmigra a procura de corpos onde se manifesta. A alma reencarna muitas vezes. A reencarnação é uma grande chance infinita que não provoca ansiedade. Podemos consertar o que fizemos errado. Podemos ser mais responsáveis sempre do que culpados. A idéia de culpa para destruir não resolve nada, mas responsabilidade resolve. Na responsabilidade se ganha auto-estima e na culpa se perde auto-estima. Com auto-estima se praticam muitos atos positivos e com baixa auto-estima se faz muita besteira. A culpa coisifca o ser humano e o torna objeto de manipulação através da culpa, carretando co-dependência. Por outro lado, se não houvesse morte, tal como a observamos neste mundo, talvez não houvesse filosofia (muito menos Religião, então) e a filosofia em se ocupando da vida há que se ocupar também da morte, pois morte e vida no mundo dos sentidos co-existem. Não tem problema não acreditar na imortalidade da alma. Pode ser conveniente esta ou aquela crença e a observação dos fatos nos faz crer que não é isso o que determina se uma pessoa vai ou não se conduzir bem, pois o mais certo para quem crê ou não em Deus é fazer o bem pelo bem em si e não visando sempre uma recompensa de acordo como foram moldadas várias personalidades interesseiras num mundo de interesses privados onde o nosso próprio inconsciente e todas as nossas circunstâncias pessoais particulares vão determinar crenças individuais e coletivas de formas bem diversificadas onde podemos dizer sempre e cada vez mais: Viva a diversidade! (Viva a diversidade e globalização?-Ah sim, eu estou falando também da diversidade das pessoas fora de comercio, daquelas que não precisam de uma loja especial onde tudo possa ser especialmente mais caro para elas.)
Eu posso colaborar e ser bem conviniente para mercado ultimamente. Ai...ai...
Ventilador é pouco. E não sei se se entra esta bugiganga aqui:A gente bem que poderia gastar um pouco para transformar o imperfeito mundo das formas imperfeitas em mundo ideal. Isso seria bem auspicioso, não acha?
Aaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhh
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