"Diga que o amor existe. Diga que o descobriste nela."
Canção castelhana
Monday, December 11, 2006
Vim dar um oi
Oi!
Este texto e alguns outros são escritos para a porção masculina que me cabe neste latifúndio.
*
Para que servem as palavras?
Para que serve o computador, a internet, a blogspot senão para
comunicar?
Mas, a gente não detém a informação , a expressão solta no ar e
nem sempre se sabe para onde vão as palavras, palavras como estas
sementes aéreas solhtas no vento
imitando a plumagem dos pássaros num aprendizado de ser natural.
Hoje a comunicação ficou mais cega do que nunca. Um dia eu disse isso tudo com os olhos e transmitiasse boca a boca tudo tudo o que amávamos e precisamos saber um do outro.
Quem entenderia minha alma se não a amasse?
Sou de quem eu amo e sou de quem me ama
ao mesmo tempo.
Isso não se significa, no entanto, deter a liberdade de ser de alguém,
antes pelo contrário.
A pertinência é relativa aqui, paradoxal e quase comunista.
Até que ponto posso podemos ser aceitos e amados de uma forma pessoal e universal
é o que dizem os dias, as circunstâncias, a vida nas atitudes diante de circunstâncias.
Até que ponto podemos tomar decisões e posturas e sermos firmes nas verdades que carregamos conosco está em provação permamente e sujeitando-se a infinitas e paulatinas revisões, mas nem tantas que nos tirem alguma certeza para assinarmos o trabalho com escrita firme. Mas, conta-se também muito e sempre com este lado de dentro que nos acalanta nas horas de sono e proteção angelica onde o elo das almas perdidas umas das outras se recompõe dos cacos espalhados pelo mundo.
A crença de que alguém é capaz de tratar este blog com carrinho
permite que o blog seja, embora não sei quantas pessoas possam criticar não gostando do blog. A crença de que tudo se transforma, pessoas, blogs, relações e
percepções pode trazer mais fé na insegurança das coisas inesperadas a
ocorrerem nos deixando perplexos.
*
Perplexidade
*
Por falar em perflexos, acho que é este olhar de perplexidade sobre o maior números deocorrências sem distinção hierárquica entre o que é interessante e o que é desinteressante que nos faz escrever, nos faz criar, amar e sentir felicidade ou algo semelhante. Isso dá sentido à vida. Quando aprendo gosto de ter este olhar de perplexidade, sobre as coisas que nunca vi antes e sobre as que aogra posso ver novamente reparando em detalhes nunca antes percebidos e reparando que
algo possa ter mudado. Eu gostaria de olhar novamente para você desta forma, ir juntando suas peças e montando um grande quebra-cabeças, daqueles em que recebi tanta ajuda para montar que não tinha me dado conta o quanto posso ser boa nisso. Para isso é preciso ter um interesse que só eu tenho no caso e não teria se não se tratasse de você quando eu deveria muito ter esteolhar de perplexidade constante sobre ao menos tudo que vibra, tudo que pulsa sem jamais
pensar que nesta vida já vi de tudo ou quase tudo. Felizemnte este olhar de vez em quando sobre as coisas salva a mim e salva muito a cada um de nós.
*:
Beijo em teus olhos coração para que sejas o que és naturalmente quando não deverias ser nem mais e nem menos do que aquilo que és quando esta vida nos confunde sempre pouco ou muito em sabermos realmente quem somos em meio a tantos comerciais de margarina.
Mulher nascida em 1962, casada, mãe de dos filhos. Formada em Direito, praticante do Desenho e da Língua Inglesa.
A imagem de perfil foi feita pelo meu filho mais velho e pelo The Sims
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