<p>******)FILHA DO SOL E DA lUA(******</p>: November 2006

Sunday, November 26, 2006

Filmes que vi ultimamente

vou falar de alguns. Não vejo muitos.
  • A Marca da Pantera: Já tinha visto a muitos e muitos anos atrás. Este filme fala sobre uma nova mulher que surge na sociedade, de um estilo mais competitivo, mais selvagem. Não sei se é no bom ou no mau sentido, mas no bom sentido é tudo bonito e significa a liberação da sexualidade da mulher. Simboliza grande ameaça para os despreparados. É com a Natacha Kinski.

  • All the Jazz: Vale a pena pelo Jazz, pelo cenário, a produção. Não signifca para mim um filme denso no seu coteúdo. Existe aqui nos mostram uma paixão idealizada pelo trabalho. O jazz pode ser maravilhoso. Eu conservei um pouco de jazz no corpo e na alma. Sei como é. Sei como deve ser uma pessoa que realmente respire o seu trabalho especial, sobretudo a arte. A morte cinematográfica não me parece real, nem ideal, não me parece profunda e neste caso ela é bem alegórica. Não fica demonstrado para mim que é bonito morrer. Talvez até seja, mas neste caso noutro filme que eu nunca vi. E quem dirige o espetáculo morre de tanto trabalhar, de tanto não se preocupar com a saúde e com a família como um bom americano ideal, um work a holic. Há muito sobre isso. Ele fumava muito. Fumar é consumir e trabalhar para consumir e consumir-se pode parecer para alguns uma coisa romanticamente bonita. Não gostei muito, não.
  • Sonhadores- The dreamers- Filme maravilhoso, artístico é de tirar o chapéu. Anos sessenta, Revolução Cultural na França efervescente. Três jovens descobrem a sexualidade sozinhos. Finalmente descobrem sobre a vida, sobre a cidadania. O cinema e a história do cinema se passa durante todo o filme. Filme de Bertolutti. Vi duas vezes seguidas.
  • A literatura e o cinema tratam artisticamente da história da anormalidade e não da normalidade. Entendam-se cenas em seus respectivos contextos de forma única.

  • Transamérica: Filme muito bom. Transexualismo é abordado de uma forma muito natural. A personagem central é incrível e maravilhosa causando empatia. Caso em que a cirurgia plástica de mudança de sexo é mais importante do que o tratamento psiquiátrico provavelmente, pois está na hora de nos darmos conta de que nem tudo o que sai da média, característica de miniorias, é doença. Houve uma mudança de sexo muito bem sucedida, não sem conflito, mas com uma profunda abordagem do conflito. O confilto está aí para ser resolvido. Concomitantemente é abordada no mesmo contexto a maternidade e o problema das drogas na adolescência. O fime é sério, dramático com uma pitada de humor sutil. Tem ingredientes para que preste atenção as cenas o tempo todo.

  • Clic- Uma comédia. Sujeito que se apossa de um controle remoto para controlar sua vida. O ator principal é muito charmoso e para variar é um workaholic, como todo mocinho de cinema que se presa nos EUA. A morte fictícia do sujeito lhe sentou muito melhor do que a morte daquele cara do All the Jazz. Era nervosinho, elétrico, louco para controlar tudo e fazer tudo. Ninguém estava contente com ele. Do tipo: "Quando é que você vai ficar mais tempo com a gente?". A reputação toda é por aparecer pouco. Legal este filme, mas é um filme melhor para jovens e meu filho mais novo tem feito boas escolhas.

  • A Cidade Perdida: Flime reacionário, mas um bom filme. Sobre Cuba do Fidel e do Guevara. No filme o Che não é um herói, mas uma espécie de vilão. O socialismo não é perfeito, eu bem sei. Aconselho mesmo para os companheiros. Tem coisas que a gente precisa perceber e isso não significa trocar de posição ideológica. Nossa posição ideológica nos agrega, nos agrupa, mas não somos apenas slogans, não somos frutos de um só livro de uma só influência e, mesmo assim, repetimos como os macacos tomando estratégias, revisando as bases e uma das bases é mesmo a família. Não tem regime perfeito politicamente, mas hoje podemos e devemos abolir a tortura, enaltecendo um dos maiores bens da vida que é a nossa liberdade, mas com Justiça Social. Podemos ver como vêm sendo trilhados estes caminhos ao longo da História da Humanidade.

  • Somente o último filme abordado aqui foi eu quem tirou da locadora, mas o que preferi foi Sonhadores. Filme para coroas. os jovens de hoje estão muito sérios para entenderem este filme e os meus jovens não gostaram. Ficam "de cara" comigo. Esperavam que eu fosse a moralistas e eles os rebeldes, mas nem sequer está sendo possível. Nasci nos anos 60 afinal. "Que horror aquele filme tem incesto sem ter incesto" é o que muito jovem diria hoje em dia. Tem coisas, que são retratadas pelos cineastras artistas e eles parecem não estarem nem aí para o que as pessoas vão pensar, mergulhados que estão no seu processo. Bertolutti é mesmo de tirar o chapéu.

Tuesday, November 21, 2006

Brotos de amores perfeitos coloridos

Ao redor brotam cheias de vida as flores do amanhã

Doces, virgens, suaves, impulsivas,

ingênuas, inocentes e ousadas para quem não existe

esta hipocrisia tácita, este ranço taciturno,

esta desilusão.

Pequeninas e inocentes brotam nuas e lascivas,

querendo brincar, querendo amar, querendo viver

e eu as saúdo e eu as alimento com luz, água e adubo

da vontade de perpetuar-me nelas e cuidar-las num

olhar encantado para que não

se percam em seu genuino perfume e esplendor.

Enfrentarão perigos e intempéries e deixarei que errem e acertem

livremente, pois meus amores foram, são e sermpre serão

vencedores por encontrarem-me vencida e consolada de tristesa alegre

justificada

em todas as vezes em que se faz necessário dizer até logo

para que num vôo livre e seguro realizem o seu ser amor.

Dedico estes versos humildes aos meus queridos adolescentes e aos adolescentes que fomos tão vivos e ainda prazeirosos dentro de nós.

Tuesday, November 14, 2006

Mais um recadinho utilitário

Coloquei mais um linque aqui para sinópse de jornais-É do sindicato dos jornalista na Bahia e lá você encontra um resumo de notícias transmidas nos principais jornais.

Vide linques ao lado e faça bom proveito.

Agora fui.

Aviso aos navegantes

Não tenho aparecido em blogs ultimamente. Estou de molho estudando Inglês o quanto posso em meio a outras tarefas rotineiras. É que tem muita matéria e vou passar para o Uper 3, se tudo der certo com a Graça Divina. No Uper 3 termino o Inglês. Terminar alguma coisa não é fácil para mim, então, mãos a obra.

Eu volto.

Abraços e beijos!

A tradutora

Quando traduzi a ti para ti mesmo, a versão de ti apresentou-se como num espelho mágico, escrita na linguagem do amor, dos anjos e das fadas. Virtudes reluziam como estrelas pulsantes num céu noturno e defeitos inóquos traziam-te para bem perto da Terra na tua humanidade despida e beijada.

Hoje de posse de antigos manuscritos vejo num tédio imenso a aranha a tecer teias num canto qualquer da sala enquanto imito, soturna de tua luz cochilando desbotada, o gesto artezanal calmante dos meus dedos saudosos.

Enquanto isso, num lugar qualquer do espaço te auto-defines além do meu controle. Tarefa dos magos, meu amigo, mas uma ajuda pode ser interessante.

Se precisares de uma tradutora, sejsa claro, dê seu nome, suas intensões e tenha certeza do teu propósito. Sou eu quem ensina aos homens a serem objetivos.

Beijos!

Tua Luz que brilha no Escuro.

Friday, November 10, 2006

Idéias abrem caminho

Em Inglês vimos dois textos do livro "Homens são de Marte e mulheres são de Vênus" do Dr. Gray. Não é preciso ler o livro e nem quero. Classifico este livro como sendo machista, embora não goste de rotular livros e pessoas. Conforme pesquisei no Google outro livro refutou as idéias do Dr. Gray e num site especial suas idéias são contestadas. O fato é que vivemos num mundo machista e a Psicologia, Psiquiatria, Sociologia, Direito e tudo mais vai dançando marchando conforme a música. Mas, se não fosse Dr Gray e seu livro não teriam sido ventilados tantos cantos escuros da nossa sociedade que se preocupa tanto em classificar e rotular as pessoas de forma dogmática. O que admiro é esta liberdade americana para escrever livros e rebater idéias. Aqui no Brasil o dogmatismo me parece ainda maior, e não é?

As tarefas podem ser classificadas como "trabalhinhos", "servicinhos" e trabalhos especiais. Mas, são todas indispensáveis, então são todas importantes. As pessoas são todas importantes, mas gostamos mais destas ou daquelas conforme nossos gostos e necessidades inconscientes talvez. Há também a questão da aura da pessoa, seus corpos sutis todos e sua química em que tudo deve combinar para dar certo.

Nos EUA apenas 1% das meninas cursam engenharias. Existe um site no sentido de fazer campanha para que não seja encutido nas idéias das meninas que elas não "dão" para Matemática e conseqüentemente para engenharia. Uma falta de capacidade espacial e objetividade seria a causa das meninas supostamente não serem boas em matemática e possivelmente em ciências exatas.

Longeva é a história do machismo persistente na sociedade. E todas as generalizações encontram inúmeras exceções. Podemos ficar com as exceções se somos exceções. Por alguma razão, apesar de eu não ter pendor para as ciências exatas, sou exceção, sou sempre exceção e estou fora das estatísticas quando normalmente elas servem para rotular e o que está ocorrendo ao meu redor é via de regra sempre um grande absurdo em vários casos. Coisas que não poderiam estar ocorrendo estão ocorrendo, por isso não respondo a perguntas sobre Estatística. A Estatística é uma ciência feita para pessoas normais e quando ela trata da anormalidade o faz numa perspectiva da normalidade.

Deixemos o mais chato para lá: o interessante é que o cérebro do lado direito e do lado esquerdo de uma pessoa podem se comunicar e, então assim, desenvolvemos a intuição. A intuição não é privilégio das mulheres (algumas mulheres não têm intuição desenvolvida e precisamos desenvolver mais se temos). Quero que todos tenham intuição. Para isso é preciso calma, meditação e sintonia. A atenção exercitada é forma de melhorar nosso desempenho. Uma forma de fazer esta comunicação, naqueles que estão bloqueados é o floral walnut de Bach. Este floral nos ajuda também a estabelecer fronteiras apropriadas com indivíduos que podem penetrar nas nossas áreas mais privativas, interferindo desta forma nas nossas escolhas pessoais de forma manipulatória e fecha canais sutis para agressões externas que recebemos nos tornando assim muito influenciáveis e vulneráveis. Nâo sofrer muitas influências do ambiente externo que obscure a nossa personalidade é uma forma de abrir os canais da intuição sendo que os homens têm direito a esta abertura e se não desenvolveram tanto quanto as mulheres foi porque tiveram de enfrentar mais o ambiente exterior ao lar com suas inúmeras agressões e influências ao longo de muitos anos. Mais desenvolvida em artistas a intuição e até mesmo a telepatia são atributos humanos a serem desenvolvidos numa sociedade onde uma tarefa não será numa mais ou menos importante do que a outra e todos terão acesso ao mais pleno desenvolvimento das aptidões humanas, fontes de prazer, saúde e realização.

Alguém diz: Puxa estou com sorte, acertei na mosca. E isso pode ter sido intuição.

Faz lindo dia e um passarinho já me disse um segredo. E se você não gostou ou não concordou com minhas idéias teus caminhos são teus caminhos. O mundo seria muito chato se todos pensassem da mesma forma.

Mas, uma perguntinha: Como vai tua intuição?

Wednesday, November 08, 2006

Regime light

Não coma tudo. Deixe um pouquinho para mim!

Norma tácita.

O amado escolhe o amor.

Esta é a regra. Você escolheu. Boa sorte!

Ouro dentro de si

A professora aposentada lecionou Geografia, História e OSPB para a 7ªs e 8ªs séries de um colégio público conceituado que hoje em dia transformou-se num antro de maus elementos. Maus elementos ou jovens desajustados e crianças mal compreendidas? Estas questões doem no peito daquela senhora com alguma juventude que a faz mais saudável e dinâmica do que inúmeros jovens e crianças como aquelas com quem ela passava algumas horas conversando com muita abertura entre alunos e mestra.

Seu visual é o de uma pessoa chata, séria, fechada em si mesma e que parece condenar a muitos. O seu visual condena aquele vigilante de loja, apesar dela ter sido honesta o tempo todo ao longo de sua vida. O vigilante não estudou a não ser até a 3ª série e não teve a oportunidade de ouvir suas conversas sobre a vida, sobre a virtude e como devemos fazer para sermos seres humanos completos. Não teve a oportunidade de ler o livro de Huxley que ela sempre recomendáva para os alunos: O admirável mundo novo. E o livro era aproveitado numa atividade conjunta com a professora de filosofia.

Além de não ter estudado o vigilante era revoltado, não compreendia porque a professora não gostava de comprar nas lojas em que ele vigiava. A sua conduta era completamente antiprofissional. O rapaz louro, algo e robusto atravessa-se no meio da calçada e chamava alguns transeuntes ao longe gritando coisas sobre o futebol, cochichava no ouvido das pessoas e ria alto, não sabia ter um contato visual adequado face a face com ela, professora. Quando a comprimentava a anos atrás ele dizia "Bom dia, senhora" e o seu bom dia senhora não queria dizer "Bom dia, senhora", mas sim queria dizer "Bom, dia sua velha chata". Velha ela? Senhora, ela? Tinha apenas sessenta anos bem vividos numa escola, ensinando os seus alunos nunca serem como aquele vigilante. Então, como se este vigilante bandido fosse um herói de guerra e a professora de porte franzino, cabelo channel pintado com uma tinta preta e opaca e óculos de grossas lentes, portadora de um vasto quoeficiente intelectual, uma marginal, uma ameaça a sociedade, o vigilante ignorante e fanfarrão seguiu aquela mulher perigosa. Ele a seguiu na sua frente como manda a técnica policial, as técnicas de defesa pessoal, enquanto ela passava pela calçada e ao ver uma linda criança inclinou seu rosto e ofertou a criança um sorriso raro em seu caso. O rapaz, de torax largo, quando os tórax largos muitas vezes servem apenas para assustar, sobretudo quando portam ali muita gordura peitoral e abdominal, seguiu a professora ameaçadora para ele e dobrou a esquina na sua frente. Foi até quase a farmácia onde a professora mandaria fazer uma fórmula floral para seu probleminha de rigidez, o rock water dos florais de bach. E apenas não atravessou a Rua que leva a farmácia onde a professora manda fazer suas fórmulas.

A professora pensou naquela situação tão surreal e a princípio desejou um bandido bem equipado para aquele vigilante bandido, um dragão particular feito sob medida para ele, mas depois pensou que ele não deveria ter tido bons professores e deveria ter recebido muitas humilhações para ser o que era, como era e não estar atrás dos bandidos certos, das grandes ameaças, das gangues que invadiram o bairro e levaram o dinheiro de alguns caixas de lojas e levaram vários computadores de vários cursos de Língua e de Computação naquela cidade. Ele não enfrentaria estes bandidos, porque não tinha sido seu aluno, não tinha lido Aldox Huxley, não tinha ouvido suas conversas sobre as virtudes, sobre o diálogo e sobre a sabedoria em meio a tantas lições que a História nos reservou em que ela fizera seus alunos refletirem.

Um homem pode muito bem ser ignorante, mas em sendo ignorante, o que todos nós somos de alguma forma, devemos estar cientes de nossos papéis na vida e seguirmos nossos propósitos naquilo que fazemos nunca nos apartando da sabedoria.

A sociedade vinha se tornando uma ameaça para as pessoas de bem e um lugar de poder para ignorantes de sabedoria. Os valores estavam invertidos. Desde de cedo a professora avisara a seus alunos que os valores estavam invertidos e desde cedo, naquela época em que ela lecionava muitos homens cheios de valores e virtudes foram torturados e perseguidos.

Um dia a professora....Como você quer que ela se chame?................(nome da professora nos pontinhos) falou para um ex aluno seu que havia sido perseguido por suas idéias políticas que ele não tinha sido perseguido por acaso, mas porque tinha ouro dentro de si mesmo. E agora a professora, um tanto magoada reflete usando suas próprias palavras para aquele menino tão brilhante que usava seus ensinamentos para aprofundar-se em seus pensamentos.

_Porque sou tão perseguida? Acaso carrego ouro comigo?

Tuesday, November 07, 2006

Leitura

Tua boca quase sorri e o os olhos sempre confirmam este gesto. Confiram e dizem também que gostarias de parar um pouco de ser sério e brincar a qualquer momento.

Você é um livro de consulta.

O amor mal vivido, reprimido, contido, não está mesmo com nada. A frustação romântica é mesmo sem sentido. Mas, o romantismo pode ser realista mesmo no sentido de que é o que sentimos e o quê de mais real que temos a declarar no momento. Eu não escolho como eu escrevo, como vêm as palavras aos borbotões ou não. Eu não escolhi ser assim, ser como sou e não escolhi gostar de quem gosto e do que gosto. Talvez eu deva ficar me procurando melhor por aí em meio a um panteísmo onde sou tudo e tudo sou eu. Quero ficar misturada no barrulho que vem lá de fora e ser mais um passarinho, o vento que bate na janela e ser um pouco de você e de outras pessoas, bichos e plantas.

O romantismo pode ser feio. Sim. Pode ser feio, muito feio. E por isso eu vou parar de escrever agora mesmo que eu tenho mais o que fazer embora não exista esta necessidade de beleza que quase todos parecem buscar num lirismo berrante como o destas bocas que riem enquanto os olhos agonizam.

Beijos!

Teoria das cordas

A teoria física das cordas assim como as cordas de violinos ou violões estava quase se arrebentando.

Eu duvido. Apenas duvido. Sou mais uma das poucas a duvidar de tudo isso. E duvido de ti, de mim, de nós.

Quem dera que a saudade matasse a si mesma. Vibrasse tão alto a corda do pensar e do sentir que ressonasse o instrumento bem talhado de expressar harmonias em ti! De ti para mim, de mim para ti, num vai e vem cadenciado num sonho de valsa.

Li algo no sentido de que a verdade pode estar contida nas próprias coisas (esta é uma das formas de buscar a verdade- ao modo grego, enquanto existe o modo latino-linguagem- e hebraico também-promessas cumpridas), nunca nas pessoas, nunca no observador. E a gente sente a verdade enquanto a busca. Há tanta verdade no amor, na beleza. Há tanta verdade em você além desta visão que a encontrou onde estás, onde estiveste, onde estiveras. Estar hás conosco.

Toma suco de uva

Faz bem para o coração.

Suco de uva contem

.............e..............que evitam o envelhecimento e fazem bem para o coração.

As substância não supracitadas foram completamente esquecidas. Talvez eu precise de algo que faça bem para a memória.

E não vou pesquisar isso agora. Não mesmo. É contigo.

Em preto e branco novamente e ainda

As fotos são raras, muito raras.

O preto e branco me parece mais colorido do que o colorido que fornece informações desnecessárias.

As imagens podem ter direitos autorais. Sim. Podem. As pessoas também.

No primeiro caso o olhar e o cabelo lembravam o antigo James Deen que eu não vi no cinema lá pelos anos sessenta na primeira infância que tivemos separados, bem separados e só o via de vez em quando quando evitavamos o contato. Nossos pais quando têm amigos procuram unir crianças que não se conhecem bem e só se vêem de vez em quando e isso quase nunca dá certo. Meu olhar infantil para ele sempre foi de desconfiança e rejeição, ao menos da minha parte. Tinha de ir na casa daquele menino. Era tímida e disso eu sabia muito bem e tinha este egocentrismo infantil de não perceber como ele poderia sentir-se por dentro. Sua mãe avisava sempre do que ele deveria fazer para receber na frente dos seus convidados e ele olhava com olhar de aborrecimento como se prestasse sacrifício e é claro que era mesmo chato, pensando bem. Quem gostaria de ser gentil aos seis, sete, oito anos de idade? Perceptiva eu percebia estas coisas. E ele, bom deixa ele... Era o que eu sentia a respeito. Quem diria que um dia iria me apaixonar pela mesma criatura? Estranhamente como num filme de terror ele contornava a mesa da sala com um tricículo. Eu queria ficar conversando com as mulheres, assunto de mulher, pernas cruzadas a ouvir sobre relacionamentos e sentimentos pessoais, mas era criança e então a sua mãe insistia para que que ele me recebesse alhures no seu quarto com seus briquedos nada convidativos, provavelmente aviões, armas e carrinhos. Pracinha de balanço e ele num canto, eu no outro, o mais distante possível. Assim era.

Ele que era feio foi ficando cada vez mais bonito e meus olhos se encheram dele como quem enche os olhos dos Ipês roxos floridos desta nossa cidade. Enxer-me e preencher-me dele era como o ar, fazendo-me subir aos céus num vôo razante onde tudo pesava as voltas de um ser tão leve, independentemente da balança da farmácia.

Depois de parecer-se um pouco com James Deen, ter aquele sorriso realmente feliz e um olhar muito firme, firme mesmo e desidido, corajoso, prescrustador que me obrigava a uma atitude muitas vezes, ele foi ficando com a fisionomia de um nobre senhor cheio de mistérios. Parecia-se um pouco com um lindo vampiro. Visivelmente continuava fazendo jus a este título que poucos homens merecem e recebem da sociedade: o de objetivamente objetivo mesmo. Eu almejava uma mordida bem na jugular e gemia por ele todas as noites de lua uivando de desejo reprimido. Não era menos belo, era mais forte, mais másculo e talvez ocultasse vários segredos seus. Espero que não tenha transformado seu rosto com nenhum bisturi. Eu tinha muito receio que ele fosse dado a cirurgias plásticas. Não se toca num belo rosto. Não se toca num belo corpo, a não ser que seja para acariciar com amor. Ele deveria saber disso. Ele deveria cuidar da transformação, assim como também da preservação, de prevenir antes de remediar. E então ele se pareceu com um rei. Talvez o rei Arthur fosse assim como ele, mas pensando melhor se fosse Guineveve não o teria traído. Ele era a encarnação e a edição melhorada do rei Arthur. Sentar-se-ia com os cavalheiros da Távola redonda para decidir com quantos paus se deve fazer um Titanic que não afunda.

Seus olhos continuaram a emitir certezas. Mas, era preciso que ele se cuidasse do dogmatismo. O dogmatismo era pernissioso e cruel para com as perguntas que ele fazia com o olhar prescrustador. E uma barba foi se desenhando nele salpicada de neve. A sabedoria não tarda e um dia sem julgamento algum naquela mente, sem cruzar os braços, sem sentir sua amiga tal qual uma inimiga, tanto o quizera ela, tão frágil e delicada, ele olharia com este olhar de quem nada sabe e tudo pergunta por ter visto tanto e eu não teria respostas para oferecer a homem que dedicou a sua vida inteira ao saber.

Seriamos os dois tal qual dois pontos de interrogação, um virado para o outro num desenho pouco inédito e um tanto óbvio. Quem visse nem saberia muito sobre nosssa história e mesmo que eu contasse não saberiam. Mas, seriamos aos olhos do mundo algo bonitinho, um pouco interessante, como estes sinais que a gente vê por aí tão importantes, mas nos falta visão suficiente para uma leitura suficientemente significativa. Mas, eu juro, eu queria te contar o quanto eu...ah...deixa para lá...

Monday, November 06, 2006

No miracles

Some little miracle like you, perhaps...You are a miracle.

Something of you in the big Ocean of life can be the difference. And althought you can be absent you are always here in the Ocean of life, in the big web of Internet, aren't you?

Make a litle bit for me. Make a litle bit for the Ocean, the world. You are very strong when you are just yourself and when you just make what ou can do, what isn't a sacrifice to you.

See a litle movie:

By the Ocean

Remeber that I'm ok, but I miss you. I missing your little hellow and a sincere smille from you to me. Almost all the time I miss you and I think in you, but normally I think that you are strong and you take care with yourself. I'm proud that you are happy. People needs the example of persons that known how to be happy. Me too.

Litle kisses for you! Like little fishes in the Sea.

Live away, lover of mine!

Friday, November 03, 2006

"To be normal

is to be diferente"

da revista Época a respeito da sindrome de down e aqui a respeito de tudo, tudo, tudo.

Cremildo, eu te amo mucho!

E assim, não sucedeu-se

Foi isso mais ou menos o que Crimelda Trimegista escreveu para seu amado Cremildo Chocolatus e não enviou a ele por uma questão de orgúiio, muito orgúio e uma tales de auto-estima que disseram que ela deveria ter. Quase uma escrava dos prazeres sexuais de Cremildo ela não sabia o que era isso, mas sabia o que era o amor e o quanto ele, o amor e, ele, o amado a fizeram rir e chorar aos borbotões.
Não fosse a auto-estima:

Eu telefonar-te-ia. Escrever-te-ia um e-mail. Encontrar-te-ia na mesa de um café que poderia ser por exemplo o café do Margs durante um dia comum da semana na hora do lanche. E então olhar-te-ia bem. O que estárias vestindo tu? Sem terno e gravata a enforcar-te talvez estivesses com trajando uma camisa polo ou uma camisa de meia manga. Sim, porque não exibirias o biceps (É mesmo isso?) com a tatuagem de uma sereia desenhada nele, bem sei. Então não me viriam as palavras, pois o mundo trasformar-se-ia em algo indescritível. Sentiria uma vontade louca de agarrar a tua mão, mas esperaria que agarrasses antes as minhas como uma dama que não estou acostumada a ser tanto. Procuraria um bolso na roupa para meter as mãos enquanto não as retivesses nas suas, pois as mãos são expressivas de veras assim como os olhos o são. Como nada disso ocorreria em realidade, então melhor ir tomar um solzinho. A sua esposa me aconselhou o solzinho para substituí-lo a uns anos atrás. Fiquei com esta receita que tem dado mais ou menos certo, mas o sole mio não mata saudades tuas.

E eu espero sinceramente, que você, oh Cremildo Trimegisto, homem dileto e bem comportado, um dia mande esta tal de auto-estima para o espaço e supra esta lacuna de uma falta constante de comunicação que faz a todos nós interpretarmos e até mesmo imaginarmos fatos enquanto vamos ficando velhos, muito velhos mesmo até a cova. Espero que seja tudo natural sem exageros, devagar, sem brigas, sem problemas, sem destruições. Afinal porque ameaça tanto a ti a minha aproximação? Acaso tenho a chave de algum dos teus mistérios mais profundos da alma? Como poderia eu, simples Cremilda, uma empregada doméstica letrada e desenvolvida na escola dos livros que me emprestaste saber tanto assim?

Tem dó de mi, Cremildo!