<p>******)FILHA DO SOL E DA lUA(******</p>: September 2006

Tuesday, September 26, 2006

O livro aberto em uma página qualquer e dizia

Para que eu não desse poder a nenhum mal, pois somos nós que damos importância ao mal. O mal não existe e, portanto, não tem importância nenhuma.

O livro era "Um curso em Milagres" - não acredito em tudo o que está nele, mas paradoxalmente eu sei que em muitas vezes somos nós que damos importância ao mal, a este mal que existe no cérebro humano, onde nem mesmo ali, aqui, acolá deve existir.

Cada dia faz a vida diferente. Todo o dia é dia de algum trabalho, de pensamento e de agradecer. Agradecer no meu caso é por muitas coisas. Darei conta disso, daquilo e mais. E meus olhos nunca serão os mesmos, nem o que vejo. Hoje não sinto saudades de nada e posso aproveitar melhor a vida se ficar em forma em todos os músculos, espirituais e físicos, conforme limites estipulados pela vida, pelo ambiente e por mim mesma. Por isso digamos- 1, 2 e 3 -e estaremos sempre prontos para recomeçar com direito a pausas significativas em que verdadeiramente somos aquilo que contemplamos.

Não se preocupe

Seja Feliz! (linque interativo para você ouvir e cantar)

A luz do sol a consolou

O sol lhe disse: Anime-se, querida!

Em qualquer coisa que queria fazer diante do mundo; o desafio de ver as pequenas corrupções das pessoas, a competição desleal e sem senso de eqüidade; senso este desbotado a pedir resgate. Havia algo detestável: "Eu te dou prestígio fora do contrato, com desigualdade, com injustiça e você me dá algo que eu preciso, quem sabe o prestígio incondicional..." Mas, ela não cedia a estas chantagens. Mantinha suas próprias idéias, seu senso de privacidade, seu cuidado para não invadir e não ser invadida além da conta. Havia um mundo sutil a ser mostrada para as pessoas. E os desaforos cada vez menos eram aceitos. Ela cada vez mais solitária e vencida em vários aspéctos; não em todos, fortalecia-se pela experiência de quem já nem se espanta com absurdos socialmente surreais. E então, lembra-se da lição do "corpo incorruptível", seu corpo búdico. Lembra-se de como era possível ser forte na fé, de como deveria continuar tomando os florais e aceitar sugestões internas. Lembrava-se de seus amores: pessoas fortes e exemplares. Lembrava-se daquele guasca que não fazia nada para agradar, não agradava mesmo a muitos e nunca se deu por derrotado vencendo, enquanto lhe diziam não pelo socialismo, ai estudando, ia enriquecendo, ia conhecendo outros mundos e abrindo novas portas, quando mesmo ele era uma porta às vezes trancada, às vezes aberta para caminhos e palavras inóspitas e rudes, sem "papas na lingua", mas amigas, mas sincnceras e aguardadas como quando se racha a taquara e escorre dela este doce mel de cana. Sabia que tudo estava contaminado pelo lodo e não deveria nunca sentir-se superior a este lodo, mas incorporá-lo da mesma forma que água mais límpida e corrente, pois era de natureza relativa, a bela. Era frágil e ao mesmo tempo forte, bruta e passível de maior preparo, aprendizado e paciência a ser crochetada com esta lacívia morna das vacas que ruminam o pasto nos campos ao léu. O que via no seu presente era sombra de seu passado, pois o verdadeiro tempo não há. Não chegaria de repente, sem pedir licença, anunciar-se-ia se viesse. E daquelas pessoas que fizeram e até hoje tentam fazer dela "gato e sapato" tomaria o maior cuidado, principalmente quando cobravam o que não havia sido combinado, lhe outorgavam tarefas e esqueciam-se de colher os resultados, deslumbravam-se diante de um universo de satisfação de apetites exagerados em desequilíbrio com vantagens das quais era seu desafio sempre crescente não aceitar e assim enfrentar o medo de ser o que se é, eis que a coragem não significa não sentir medo ou insegurança, mas enfrentá-los. Arrependeu-se dos rótulos que assumira para si mesma. Não, não era tímida, apenas tinha um pouco de timidez e faria as tarefas que fosse preciso como apresentar-se em público e falar com a sua voz que fora um pouco trabalhada, um pouco malhada, e prometia mais do que isso, bem mais, nas pausas e nos períodos sonoros em que as palavras não necessitam ferir mas revelar esta fotografia das virtudes cultivadas ao longo de muitos anos.

Um pequeno e forte raio de luz penetrou nos seus cabelos refletindo de ouro a fronte e a coragem de ser aquilo que se é. Como ela havia outros e haveria de ouvir mais do que falam, observar mais do que são observados e sutilizariam aquele mundo nas folhes donde canhões houvera, abolindo miséria e castigo por sermos assim tão humanos.

Monday, September 18, 2006

A foto de baixo do travesseiro dela

Causava insônia. Onde colocá-la? O coração suportaria? A caixa de madeira, uma gaveta...Mas, podemos lembra de tudo, não podemos. Sim. Acho legal ter história e não negar dificuldades do caminho, para que saibamos ao voltar pelos caminhos antigos, como velhos caminhantes mais sábios, transpondo obstáculos pelo conhecimento e tomando cuidado com os anos que se foram a preservar sutil equilíbrio.

Talvez fosse melhor tomar o floral do esquecimento: Miosótis: não- te- esqueças- de- mim ou forgot- me- not. Por que haveria eu de lembrar-me afinal? Eu te pergunto prá quê? Mas, não estou disposta a esquecer de nada propositalmente, pois já tenho esquecimentos o bastante.

Festejei os outros. Somente aos outros e dancei e cantei na chuva. Choviam homens.

Não nos reconhecemos muito em fotos. Não conversamos em fotos. As fotos não falam. E a sua me diz coisas que eu não posso entender.

Não posso mais rezar para este "santinho". Talvez por este "santinho"...Por outros "santinhos"...

Margarida guardou a foto, vai procurá-la quando esquecer como eram mesmo aqueles formatos e quando precisar comparar com outras para ver o tempo gravando em nosso corpo sinais de amor e vida, pois sabia estar escondida em algum lugar da pele dele onde apareceria. E gostaria que ele compreendesse isso e se fizesse uma cirurgia plástica que respeitasse ao menos aquele sinal em particular onde o seu nome estava escrito (Para sempre?), pois nela tudo escrevia-se e não havia borracha que pudesse apagar as marcas do amor, ilusões, paixões, desilusões, erros e acertos no seu corpo. O corpo, massa decadente, ficar mais belo, mas a alma se enfeitava toda de luxo para encontrar-se no espelho da vida.

Isso é só isso, nada mais do que isso. Deixa que tudo se vá!

Crianças de minha vida

Tive várias crianças com quem convivi, brinquei e amei.

Ontem estava lembrando delas e de vez em quando faço uma pesquisa para ver como estão. Algumas casaram, passaram em concurso público, tornaram-se hoje profissionais.

Vou falar de uma criança tímida, de sorriso acanhado, cabelos negros e compridos, escorrendo em cachos ou ondas, pele branca com um algumas sardas, olhos rasgados que trazia em si segredos oriundos de um Oriente Médio distante e de contos de fadas muito antigos que nossas avós contaram um dia. Tinha nos olhos uma cor indefinida que lembra alguns cristais de um marrom azulado translúcido. Preferia conversar sempre nos cantos aos cochichos, não espondo-se socialmente. Tornou-se uma mulher muito bonita. Quando lhe despertou o corpo um frenético cio da existência, não havia desodorante que bastasse, não havia lenço que aplacasse o suor e seu rosto não podia mais conter seus segredos a se tornarem muitos. Exalava sexo e compreendendo isso procurava disfarça-lo sem recursos. Saiu pelas noites nas ruas, encontrando diversos homens a lhe desejarem, homenos dos mais diversos modelos e tipos, ricos pobres, gordos, magros, altos, inteligentes, bobos e um vampiro, o homem a quem a princípio mais ela admirou, cravou-lhe os dentes no pescoço desde logo pode ao colocá-la para dentro de um caro de luxo. Era um vampiro muito belo e ela em seus olhos tão inocentes de uma santa penetrou no mundo dos mortos mais cedo do que deveria, pois com a cruz de anciata e o namorado tinha passaporte, só lhe faltava saber o que não havia em nenhum manual de instruções: como retornar da forma como nele penetrava sem depositar nas sombras a sua luz. Mas continuou a viver cada vez menos entre nós. Não ia a festinhas de aniversário, não aparecia nos encontros de famílias e nem nos encontros juvenis. Quando entrou em sua puberdade despertou como uma flor roxa, exótica, do reino das orquídeas tornando-se exuberante. Alguns temiam nela a luxúria. Muitos a queriam salvar, tamanha era a sua beleza a banhar-se de lua e a esquivar-se do sol, assustada, a temer até o pânico um fracionamento já existente em sua vida.

Drogou-se. Ando entre drogados. Nem sei que tipo de drogas chegaram a usar, mas acho que apenas maconha e cocaina. Engravidou. Arranjou alguns empregos e não conseguiu mais estudar, pois havia sido muito mal tratada na escola. Não fora defendida, mas acusada, somente acusada. Era incompreendida, sentia-se perseguida, tornava-se perseguida também. Muitas meninas tinham inveja dela, pois despertava o interese imediato dos rapazes. Bem alta e longilínea seu encanto era sensual e seu rosto em seus traços provocavam mistérios e desejos. Um rico poderia querê-la num vestido negro e longo, com a cintura marcada, brincos e colar de diamantes a descer solenemente uma escada, mas teria dela muito zelo como quem cuida de uma das suas propriedades. E ela não poderia ter o que era seu pelas próprias forças, visto que lhe pediram suas forças e ela as ofereceu de maneira irretornável à um exército de aflitos a sugar-lhes o peito.

Sua hora era depois da meia-noite. Agora queria dinheiro, pois lhe exigiam dinheiro. Muitas ameaças. Chantangens misturavam-se a nuas verdades, verdades destas que deixam todos nus e envergonhados. E a decisão foi não ouvirem mais suas mentiras. Mas, ela apanharia se dissesse a verdade, de chicote e muito, pois seu feitor era furioso e sádico quando tornava-se então de repente um menino e ela uma santa a consolar-lhe da dor profunda da existência, do inferno a astral a consumir seus dias nos horrores infernais de uma mente alucinada. Era muito amada. Tão amada e bela, em outro meio pareceria uma santa a ter muitos favores. Mas, assim como está não parece uma santa, mas a sua santidade é pura em compaixão e inocência de todo mal que nela se prende de uma forma superficial se a vida não lhe deixa uma saída invisível.

No seu peito a cruz de anciata, dos inicidados em magia. Uma bruxa, uma fada... O encanto dos descobrimentos sutis esquecidos nela bem no fundo. Teria ainda sua cruz oferecida por aquele que num pupuri espiritual confuso ofereceu-lhe junto seus preconceitos. Poderia aceitar preconceitos e fantasias ou escolheria o caminho da miséria para negá-los, pois que amava a poesia e o sabedoria da alma e quando pequena criava alguns textos carinhosos para oferecer para as pessoas.

Eu a vejo descalça, branca, de longos cabelos mal cuidados em desalinho, a pisar as pedras frias. No seu ventre percebo muita dor que sobe até o coração. Amou os seus bebês e perdeu uma criança, a criança impossível de ter nascido que todos imaginavam que pudesse nascer sofrendo e tinham receio da dor, da angústia do medo e nem vou dizer mais do quê.

A minha menina desapareceu. Talvez tenha tido por muito tempo seus pés na pedra e de súbido lhe veio uma menstruação esvaída fazendo-lhe perder de súbito todo o seu sangue das entranhas. Não pode ficar mais branca do que era e seu rosto translúcido revelou a santa que havia na mulher solta na vida a pedir, a furtar, a desejar uma mãe, um carinho, um resgate, uma internação ou tratamento médico que sempre achou que não desejava, que não queria. Quando pedia outra coisa achava que somente algum dinheiro poderia obter para continuar vivendo e cuidando da sua nova família aflita e doente, uma legião de mal cuidados que cuidavam uns dos outros.

Em meio a névoa desaparece e continua a causar emoções, a fazer perder o sono. Tão difícil vida, tão difícil saída. Onde andará ela depurada no sofrimento, execrada e combatida, abandonada, com a qual não soubemos lidar?

Para os que a sabem amar pela sua virtude, por tantos e por ela mesma quem sabe negada, resta um sofrimento em sua presença e em sua ausência. No fundo queremos o seu resgate, inocente entre nós, com seu sorriso tímido, como se escondesse muitos segredos, a amar desde cedo os bebês, querendo ser pediatra a embalar suas bonecas e depois aos seus filhos pequenos e os já crescidos. Ela tem esta coisa de Maria e de mãe e encarna a Deusa da Fertilidade tão maltrada entre nós. Resgatar esta menina não seria bom para o resgate da Alma do Mundo?

Saturday, September 16, 2006

Andaram dizendo por aí

Andaram dizendo por aí que homem para ser amado não precisa ser bonito.

Andaram dizendo por aí que homem para ser amado não precisa ser inteligente.

Andaram dizendo por aí que homem para ser amado só precisaria ter uma carteira e pagar as contas.

Andaram dizendo também que homem para ser amado mesmo não precisa nem carteira e

pode até ter perdido os órgãos sexuais que será homem do mesmo jeito.

Andaran dizendo por aí que o sujeito sendo homem não precisa nem tomar banho e escovar os dentes.

Quando eu encontrar um homem assim tão desprovido de atributos vou entregar ele para Nossa Senhora para que ela na sua imensa compaixão tome conta desta criatura.

Ao menos charme é preciso para despertar alguma coisa na gente mulher, poxa! Tem de ter aquilo. Não tem dinheiro que pague ou é tudo mentira que a gente vai gostar de sujeito com carranca. Os homens acham que alguns homens despertam amor ou paixão somente pelo dinheiro e pelo poder. É preconceito machista. Ao menos um homem para seduzir uma mulher precisa ter charme, desde muitos anos atrás, sim senhor. Pensar que um homem só por ser poderoso e rico pode despertar paixão é pilheria. É a mídia tenta nos transmitir este tipo de mentira. Será que as mulheres estão, depois de tantas conquistas, capazes de ainda engolirem coisas deste tipo? Eu não, tô fora!

E o tal do cara que apareceu na revita Tal nº Y que deve ser perigoso até depois de morto não mereceu ir para uma pastinha de fotos dos feios que tenho aqui em casa onde estão Ricardo Arjuna, Allan de Lon, José Wilquer, Che Guevara, Paco de Lucia e ... alguns menos famosos que não podem ficar convencidos.

Das três, esta é melhor

_Você ficou muito bem na foto em preto e branco. Poderia ter sido um pouquinho maior. Ao aumentá-la causou um efeito de pixels como um mosáico abstrato. Porque eles não pensam na resolução das coisas?

Sempre achei horrível estes jovens de hoje em dia que usam barba sem bigode.

_Hummm...

_Você está muito bonito na foto.

_E pessoalmente?

_Quer parar de ser tão virtual, por favor. Então eu digo.

_Como você me imaginaria sem a foto?

_Não menos bonito, nem mais bonito. O suficientemente bonito para que Allan de Lon tivesse ciúmes de ti se ele estivesse ao meu lado e você chegasse.

_Tá me debochando.

_Não. Você é lindo. Fica muito bem o passar dos anos prá você. Se você escondeu alguma ruga em meio a uma baixa resolução de imagem isso não tem importância alguma. Eu afundaria os dedos nas suas rugas daqui a alguns anos. Faria pinhé na sua mão. Você já fez pinhé?

_Na minha avô. Pinhé, pinhé, voou o passarinho.

_Minha tia quando fazia pinhé conjugava mal. Ela dizia: Pinhé, pinhé, voou os passarinho.

_Ela falava e ensinava coisas erradas prá ti.

_Sim. Ela não teve estudos e ficava comigo me cuidando.

_Mas, quanto a foto, quer dizer que você gostou?

_Sim. Você é lindo. Uma obra de arte realmente. Vou olhar para você.

_Eu deveria ter dado um jeito desta foto não entrar no teu computador apenas. Não sou "uma coisa pública".

_Mas, eu nem tenho computador... Preciso de "coisas públicas" como sua foto.

_Esse aí que você usa pode ser impertinente.

_E por quê?

_Você é feiticeira?

_Toda mulher pode ser. Mas se eu sou feiticeira você é um grande bruxo, com barba de bruxo, bigode de bruxo e principalmente olhos bruxos. Um doce vampiro...

_E o que você vai fazer com a minha foto?

_Conversar com ela. Olhar. Só isso. Sabe como são as coisas públicas?

_Não briga com ela, a fotinho, tá?

_Não prometo nada. Mas, por enquanto não consigo conversar com ela.

_Por quê?

_Deixa-me patética.

_Não seria pateta mesmo?

_Xô, sai daqui! Prefiro a tua foto em preto e branco. Ela só me diz que tu planejas algo e sempre planeja. Algo importante... Você consegue realizar seus sonhos, mesmo...Quizera ser assim. Olha você é muito bonitinho viu? Tem cara de gente famosa.

_Você já disse isso.

_Esta sua expressão...

_Não desenhe que a fotografia tem direitos autorais.

_E o meu desenho tem vida própria.

_Eu também.

_Então, você deveria tomar providências quanto a isso.

_Que providências?

_Se trancar num quarto escuro.

_Pronto, já começou...

_Ora de ir. Até logo!

_Tiau!

_Saudades...de novo...

Friday, September 15, 2006

Das palavras

Para escrever você não precisa ser um ser superior, mas precisa descobrir como expressar você mesmo de uma forma que comunique não todos os fatos da realidade com detalhes pouco prováveis, mas com verossimilhança.

Verossimilhança muitas vezes ao contrário de ser uma cópia da realidade é parecer real. O que seria uma cópia do real sem contornos dificilmente teria esta verossimilhança que os cérebros lógicos que temos buscam, mesmo quando esses apreciam, assim como eu a quebra fantástica da lógica. A idéia, o cerne da questão, no entanto, é nossa verdade mais verdadeira, escrita com sangue no que sentimos e pensamos e, na idéia não há como mentir; ou mentimos ou escrevemos algo que valha a pena, nem que seja apenas válido para quem escreve, pois é escrevendo que podemos ler muitas vezes nossos próprios pensamentos na sua essência independentemente das vestimentas e colorido que empregamos para demonstrar o que vem de dentro de nós.

Deixo aqui o meu pesar aos absolutamente formais de conteúdo falso, sendo para estes que fingem muito bem que escrevem há um público oportunista daqueles que fingem muito bem que lêem palavras requintadas e vazias de significado, encomodando sem que possamos dizer porque exatamente quando muitos podem obter nas palavras uma espécie de alimento para almas aflitas, famintas, magoadas, injustiçadas... O artista, o escritor e o poeta ao cumprirem sua missão captam a alma de muitos quanto maior seu coração, quanto mais consolo houver nas palavras, marionetes de um sentido de vida do qual o próprio beneficiário lhes empresta fala e gestos em forma de sinais. As letras...

XX & XY

_Se alguém tiver de morrer que seja eu.

_Geralmente as pessoas que caminham para a morte não ajudam ninguém. O capitão Scoth tinha uma missão de ser o primeiro a chegar ao polo Norte em lugares inexplorados. Ele caminhou para a morte e não salvou ninguém. Todos morreram. Restou seu diário. Foi o único que contou a sua versão. Era um autoritário gentleman.

Geralmente as pessoas que caminham para a morte não ajudam ninguém.

Não desejo morrer de forma trágica e inexplicada como minha irmã. Não desejo levar mais traumas do que eu já tenho para outra vida.

_Pois é...

_Você me parece um tanto suicida. Promete para mim que vai se cuidar e não deixar que uma máfia de traficantes e marginais se perverta mais ainda por você, por você mesmo não dar valor a sua vida!

_Não se preocupe. Não sou um suicida.

_Você vai se cuidar?

_Vou.

_Nós todos precisamos cuidar de nós mesmos, cuidar uns dos outros, da parte mais saudável, pois se um dia desejarmos cuidar da parte que não está saudável vamos ter de nós unir e cada um de nós vai precisar ter muita coragem.

Ele negava o problema, fantasiava, mas uma coisa era certa, aquela jovem estava drogada e chegou ao ponto em que já não haviam responsáveis por ela e nem ela mesma tinha condições de se responsabilizar por si mesma. Estava perdida. Uma atitude exigiria o amor e a compaixão de várias pessoas e visão. Autoridade, decisão...A fé poderia remover montanhas e montanhas.

_E você vai se cuidar?

_Sim. Eu sei que se eu estiver bem vai ser melhor para mim e para todos.

Algumas coisas assim estavam acontecendo e a vida não estava fácil. A sua terapeuta disse que precisava entregar a sua vida para Deus. Ela e entregou e de coração. Não é por medo que entregava a vida a Deus, mas porque queria muito, sempre quiz e o aconteceu e que muitas vezes não o fez por dificuldades pessoais, por causa dos seus defeitos e limitações, mas ela estava mais crescida. Deu-lhe uma vontade de chorar, mas as lágrimas estavam presas, molhavam os olhos mas não escorriam. Ela sabia que não era o momento de chorar. Desejava numa hora destas poder chorar de alíveo. Quando terminasse a peça se fizesse de conta que aquilo era somente um filme, uma peça...

_Às vezes as pessoas precisam chegar no limite para serem levadas pela mão.

_Eu também já senti uma vontade muito grande de ser salva, protegida, mas isso só aumentava a minha co-dependência e a realização deste desejo de resgate ia sempre sendo prograstinada, pois no fundo também sempre sou e quiz ser forte. Tudo que dava nos outros parecia ser em mim mas fraquinho, a catapora, o sarampo, a injeção, a esquizofrenia, tudo...Eu pedi uma vez para o homeopata para ter febre. Eu precisei um tempo ficar doente e me sentir muito doente.

_Mas, você não precisa mais disso, não é?

_Não. Quero ser muito forte, cada vez mais e estou conseguindo, mas gostaria de um ombro em que eu pudesse chorar muito ainda. Acho que é uma das minhas fraquezas que restou e me perdôo por isso.

_E eu não poderia ser este ombro aqui, o meu?

_Não. Você não poderia. Você não tem músculos suficientes no braço simbólico da sua alma e então você vem chorar as pitangas e sou eu quem te consolo. Eu fico forte demais, demais para uma mulher. Sou mais forte do que tu.

_Tu és uma grande convencida e se ilude também.

_Sim, eu me iludo quando penso que estou só. Uma vez aquele homeopata me perguntou se eu permitia que me consolassem.

_E o que foi que você disse?

_Que não.

_Por orgulho.

_Também. Sinto em muitos casos orgulho em demasia.

_E então sofre mais do que o necessário...

_Sim.

_Talvez eu seja aquele remédio amargo.

_Eu aprecio o sabor amargo, mas tenho dificuldades com a acidez. Você também é muito româtico e acho que as vezes ajuda e em outras atrapalha. Você gosta de ser e estar doce e imaginar tudo perfeito. Busca harmonia, uma harmonia que se quebra quando não precisava com a verdade. Ninguém tem culpa da doença e dos venenos que andaram espalhando pelo mundo.

_E do doce?

_Quero amor substituto para o doce. Afeto...Gosto quando sinto a doçura do meu próprio sorriso interpretado.

_Sim, em alguns casos você é doce. Deveria ser durante mais tempo e quem sabe assim eu não comece tanto doce de leite.

_Verdade. E já mudamos de assunto para o mais ameno. Vamos caprichar em ti que também é meu capricho. De repente me dei conta que você precisa de um empurrãozinho para andar mais elegante, mais bem alimentado e de alguém que cuide de coisas tuas que podem ir além de uma rotina cansativa.

_Tá.

Seu entusiasmo em poder ajudá-lo se sentiu cansado em relação a outros problemas que chegaram em forma de preocupação como numa caixinha de surpresas em que o desafio se tornava maior. Todo o amor da sua alma e a sua sabedoria parecia receber provas difíceis todas as vezes em que ela começava sentir um orgulho pelas coisas que havia feito sem contar para alguém ou ostentar, quando ia crescendo um orgulho interno que ao mesmo tempo era autoconfiança de estar realizando melhoras ao seu redor. E uma vez uma colega lhe explicara porque recebemos a rapadura conforme os dentes. Hunrum...Não seria fácil, mas também não seria impossível. Sempre haveria uma saída ou não seria preciso se preocupar. Alguma coisa grande e profunda deve estar crescendo dentro de mim para nascer nas dores de um parto. Sou parte de um ciclo de vida que deve se comprir também em mim mesma da melhor forma e tudo deverá conspirar a meu favor e do teu também. Cruze os dedos para que tudo de certo, pois estamos cada vez mais perto da nossa verdade mais profunda, aquilo que nos justifica em essencia. Como é importante que estejamos aqui e a pergunta "para que afinal" vai sendo respondida por etapas de um exame complicado a ser resolvido antes que nós mate do medo e da preocupação de encarar suas incógnitas, suas complicações, mesmo porque existe alguma lógica e também não a conhecida usualmente.

Das coisas

Especulações...Mas, eu valorizo o trabalho e o capricho.
Especulações...
Fé. Valores internos firmes...Valorizo fazer até o fim qualquer coisa simples quando as vezes é preciso fazer algo diferente. Se eu me encontrar verdadeiramente e me realizar estarei ajudando a muitas pessoas. Sou como aquela borboleta que bate as asas bem aqui.
Estou me desenvolvendo. Planando nos céus eu imagino olhos castanhos amendoados.
Levo tempo pensando em como fazer melhor e ajeitando daqui e dali, criando e não entendo como o trabalho que é oferecido pode ser de qualquer jeito muitas vezes. Mesmo quando eu fiquei como dona de casa, apenas expondo meus desenhos de vez em quando a algum tempo sempre procuro fazer tudo bem feito e aprender. Aprender para mim é entusiástico e um muito.
"Aprendo de cada pessoa que vejo".
Se eu visse você por aí e, faz tanto tempo que a gente não se vê, Bello, mon amour, iria direto nos teus olhos? Não importa. Não importa nada quando você acredita somente no que acha que precisa acreditar enquanto for preciso. "Mas as coisas não são bem assim", ouvimos. E eu te digo: Em algumas coisas acho que você tem razão, mas as coisas não eram, não são e nunca foram bem assim. Bem assim são as coisas nos beijos mais inesquecíveis do mundo. Mas, mesmo assim elas são bem assim para quem acha que são os melhores, os mais inesquecíveis beijos de
amor. As novelas da globo depois do primeiro beijo assim começam a perder a graça. Depois o corpo todo beija o amado com paixão amorosa eternizando-se na dor e na saudade, quiçá em lembranas boas destas que nos fazem ter os mais lindos sonhos que hollywood jamais sonhou assim.
Encontro-me interiorizada, introspectiva, calma, um pouco irritada com invasões constantes de nosso mundo.
Tenho relações sólidas. Não são os truques dos embusteiros que adiantam alguma coisa para mim e para quem vive ao meu redor. Minha confiança é intuitiva, é para quem conheço. Os intuitivos aumentam passo a passo. Mas para me relacionar com alguém é preciso confiança e respeito mútuo, por isso eu acho uma pena não conseguir me relacionar com algumas pessoas. Dentre estas pessoas está um sujeito em especial que prefere para ao risco de ter algo pouco saudável não ter nada de mim. Faço assim também. É bem lógico. Chega de co-dependência. Se você me pedir um centavo eu querer saber se este dinheiro é para comprar cigarros e não gostaria que este um centavo service para que você fosse acumulando moedas de um centavo para se entupir de açúcar um dia como eu já fiz. Isso é que não...
Alguém deve manter algum tipo de relacionamento astral comigo. É impossível romper este cordão, já tentei. Estamos de tal forma ligados que ele, o "the ghost", vive e pode estar lendo este blog. Será você? É mais provável que não, mas você pode ser um amigo, uma amiga. É preciso ter certeza. Não posso dar dicas sobre isso. É muito secreto. Uma vez ele enviou-me correspondência escrito: "Top secret", "confidencial". Foi em uma dobra japonesa de origami que poucos sabem fazer. Ele sabe muitas coisas. Eu faria como a madame Cüri que descobriu a radiotividade, quardaria o seu crâneo, mas não o guardaria no guarda-roupas, caso ele morresse, eu o usaria para enfeitar a mesa redonda do comedor, com um guardanapo de crochê em baixo. Contaria para meus netos que ele sabia das coisas, muitas delas, mas não soube me amar até o fim como deveria. Desabotoava um a um os botões da blusa que eu usava, bem de vagar, me tirava os óculos e os sapatos. Meu peito era arfante. Numa cruz sobre o peito, Jesus tremia de amor e paixão e ele pedia que eu tirasse aquela cruz, não que fosse um vampiro. A cruz serivou para torturar muitos judeus e é um símbolo de dor e castigo por mero preconceito. Tão vampiro quanto sou hoje e portanto não sou vampira. Mas, mesmo assim não é de qualquer sangue humano que eu preciso infelizmente, mas do sangue dos justos, por isso estou muito fraca e quase morrendo. Socorro!
As possibilidades de leitura aumentam e com elas a comunicação, mas agora o nível exigido é maior. Busco um nível muito sutil e espiritual para me comunicar com quem realmente posso. Os ruídos são muito mal interpretados e já me foi dito muitas vezes "pega leve", como a minha querida terapeuta me disse recentemente. Vou procurar lembrar disso cada vez mais.
Amor verdadeiro!

Thursday, September 14, 2006

Teste-testando anjos...testando...

E a propósito: Que os anjos te protejam!

É o seguinte: foi por pouco que estes anjinhos renascentistas da renascença italiana não vieram parar aqui no blog como divisória, mas não combinaram com o template. Tudo deve se harmonizar. Algumas esperiências foram feitas com eles e agora estão no blog auxiliar e os anjos já andaram auxiliando por lá, tanto que ao serem colocados no local os linques que nunca mais tinham ficado no lugar certo, voltaram para seu lugar.

É isso aí. Bons sonhos para você! Paz e Amor!

Wednesday, September 13, 2006

Trama da vida

Você sabe que eu sofro de depressão em alguns casos, de vez em quando, ou alguma tristeza apenas. Isso faz parte de mim, é genético. Você não é responsavel por isso, mas a trama da vida permite que você se apresente como personagem deste conto cheio de luz e sombras e então você tem o remédio, mas precisa descobri-lo. Você não quer. Você diz não, não e se recusa. Mas, você não sabe que quer e vai ser até o fim aquela cenoura que colocam na frente do burro para que ele continue andando. Pena.

Mas, nem pense que é tanto. Eu também vivo muito bem sem ti. Muito bem. Mas, de vez em quando acho que a sua natureza poderia permitir maior sensibilidade e compreensão naquilo que você se recusa a ver e entender. E então eu sei: você não tem culpa. Você crê e não duvida de apenas algo, como um detalhe que somente eu no ego sinto como imenso.Possui uma cegueira específica, uma debilidade dos sentidos, provocada possivelmente, pois a possibilidade de sentir além do esperado é um perigo, um perigo...ou não.

Como sair desta trama da minha vida? Você sabe que não tem jeito. Se eu pudesse já teria colocado outro no teu lugar, mas já existem muitos personagens e todos eles me parecem únicos. Imagine vários atores e somente cada um deles, de forma personalissima podendo realizar suas cenas dentro de mim. Um teatro de bonecos e a gente sabe que a vida não é isso, mas parece e nem tudo em nossas cabeças, na nossa imaginação tem a ver com a realidade. Não pedi para que cenas fossem repassadas na tela da mente e não digijo este espetáculo. Eu juro que não. Ou seria apropriado me dizerem: Mas como ousas?

Bello!

Desacomodo-me e sofro da velha ferida, processando dados carregados de emoções e sentimentos que as máquinas não possuem. Mas sou destas pessoas que domina os impulsos. Sou das pessoas mais honestas que já conheci. Isso me causa uma rigidez, uma falta de jogo de cintura e critica interior a respeito dos outros que procuro apacentar e curar, mesmo através desta dor tão antiga que também é amor em uma de suas facetas.

Um largo sentimento de rejeição estendia suas raizes nela. Porque não digo profundo em vez de largo? Muitas das perguntas que faço é porque realmente não sei. Me sinto como uma criança ao dizer e pensar que não sei e que todo o tempo do mundo é para saber. Todo o tempo do mundo e você não passará, passarinho, rouxinol dos pampas.

Que esta dor nunca permita que o meu coração se feche e que eu deixe de amar foi meu pedido final, afinal e assim sucederam-se anos e amores em forma de milhares de coraçõezinhos e coraçõeszões. Mas, eu sempre do fundo do peito, daquele quarto fechado ouvi gritos: era uma das minhas vozes desejando uma segunda voz, mas até mesmo você saiu do tom. Chjegamos a desafinar juntos. Foi uma gritaria.

Você foi muito muito frio como o iceberg. Ao seu redor blizzard (tempestade de neve). Seu coração ficou preso num cubo de gelo. Gostaria de lamber este cubo até o final e devolver a você aquilo que me ajuda a viver. Você passou a se alimentar apenas de sorvete, mesmo no inverno. Eu me agasalho toda e não tem jeito. Sinto enrijecer-me a alma, petrificada de esperar o perdão que vem de mim para ti, talvez por não me compreenderes, pois se me compredesse, amar-me ias tu, oh hombre, e o perdão que vem de ti para mim seria, por me saberes humana e com defeitos horrendos como este de pensar sempre no pior, quando tantas coisas lindas ocorrem agora na face da terra, como o nascimento de um bebê, o desabrochar de uma flor, uma sinfonia sendo ensaiada, suas mãos determinadas, suas mãos que são e vão além do seu cérebro. Vou falar para as suas mãos virem em seu lugar me consolar, pois elas vivem em mim gravadas na flor da pele.

Sinto uma saudade de ti que não prejudica responsablidade e nem compromisso algum. Talvez eu tivesse mesmo feito alguma besteira se você tivesse me querido um dia. Talvez eu pudesse ter esquecido que tenho filhos, marido, gato, tartaruga atirando-me nos teus braços, destruindo mundos, mas acho que o amor não justifica besteira alguma e o que justifica é o egoísmo. Peço a Deus para não fazer nenhum mal àqueles por quem eu sou responsável. Você pensaria, você não faria e você também domina bem os impulsos, eu sei. Você é um homem honesto. Eu entregaria muitas coisas nas suas mãos, você sabe. E preferia ter recebido não. Preferes sempre o difícil, o obstáculo. Eu acabei sendo a equação de um mais um da sua vida.

Você é muito desconfiado, como eu. E foste logo desconfiar de mim. Nunca soube direito o que é que eu fiz para você desconfiar de mim, mas faço idéia. Esta é uma dor profunda. Já busquei todo o consolo e compreensão humana para isso. Não encontro. Sou inconsolável do teu julgamento e posterior condenação. Vivo minha vida com uma ferida que não cicatriza, como o centauro da mitologia grega. De vez em quando ao longo da vida alguém para ser curado e consolado pela curadora ferida na anca, mas agora sou eu a paciente impaciente. É o fato. Não é o ideal, eu bem sei. Não deveria ser assim. Eu querida o consolo que vem da tua alma, o feitiço que somente pode ser curado pelo próprio feitiiceiro. Eu espero todo o tempo do universo se for preciso. Sou capaz de aguentar, domino meus impulsos. Sou forte, mas saiba que isso dói e muito. Você dá para quantas pessoas o que poderia dar também para mim? Ninguém pode tirar-me a esperança e alguns tentaram cometer este crime de arrancá-la de mim por maldade, para verem covardemente suas sombras na minha. Outro pedido que faço é muita luz para ti e nesta luz tu verás cada vez mais como é a vida e como eu sou. Sou pequena e bonita e amo muito você para sempre. Bello, que tu vejas e vejas sempre e cada vez mais. Que Deus e os anjos te iluminem!

Friday, September 08, 2006

Pensar junto - às pombas


as pequenas coisas, a vida, as possibilidades de sermos felizes sempre apesar das circunstâncias adversas...depois de uma chuva...Longe, perto...Diálogos harmoniosos e positivos à dois...Pensemos nisso, amor!

Quando você não valoriza o que tem alguém pode estar de olho no que é seu, no que é nosso. Os olhos em nós não tem culpa, não sentem culpa, apenas buscam alimento como nós. Todos querem carinho, amor, beleza...afinal...Por isso valorize o que existe ao teu redor!


Aprenda a sem precisar fazer uso de álcool ou de substâncias psicotrópicas a beber da alegria na taça da vida e faça com que esta taça seja grande na sua imaginação, pois a alegria depende muito da imaginação da gente.

Não tenha dúvidas. Alguém acredita em ti apesar daqueles escorregões que todos nós demos quando patinamos nas pedras após a chuva quando todos os pássaros saem a cantar dos seus ninhos, especialmente quando a primavera já se anuncia. Você já soube de algum sinal? Pois então saiba e rejubile-se!


Chegamos vivos até aqui e devemos cuidar bem da nossa saúde. Todos devem cuidar da saúde do nosso planeta.

;)

Chuva,
cantarolando
Mel
no céu da boca,
Véu por véu revelando-se
e tu onde estás agora
meu colibri?

Saturday, September 02, 2006

Eu estive

aqui e sem ter o que dizer

Nada...nada...nada...

É tão bom não ter nada para dizer.

Bom não ter o que explicar e ter algumas explicações se formando aqui dentro de mim. Nada de certezas. Certezas e lógicas para quê? A vida não é certa. A vida não é lógica. E nós aí, jogando conversa fora, definindo coisas, dando uma de cientistas e sábios...Qual nada!

Nada...nada...nada...

Tudo por acontecer, ou quase tudo... Risadas.

Depois eu conto...

Uma rosa vermelha, uma rosa vermelha, uma rosa branca, uma rosa cor de rosa para uma mulher. Dá!

Uma canção velha que decorei prá cantar em Inglês:

"Love is a many splendored thing,

is the april rose that only grows in the early spring,

love's a nature way of given,

a reason to be living,

the golden grown that makes a man a king.

*

Once in a hight and windy hill,

in a morning misty, two lovers kisses

and the world study still.

*

When yours thingers toach my silent hert

and talk is how to sing,

yes, love's is splendored thing"

Cantar como blue fica tri.

E isso nem sempre é uma ironia. Por isso eu prefiro ser brega mesmo. Bem brega... E tua breguice onde fica? Tem um lugar de ti aí brega? Eu quero ver, eu quero...Mostra!

Sonhos...Eu quero sonhos, muitos sonhos sem precisar desejar que se realizem. A realidade pode até matar os sonhos. E os sonhos secretos, então...tive alguns pisoteados. Mas, tô boa.